A fé cristã é simples. Há um só Deus, e as Escrituras cristãs são a única fonte infalível de informações sobre ele e por ele. Lá está dito que a humanidade caiu em um mau estado por causa de transgressão, e o único caminho de volta é pela fé em Jesus Cristo, uma completa dependência daquele que se sacrificou por seu povo. Deus o ressuscitou dentre os mortos, e chegará um momento em que ele também nos ressuscitará dos mortos. Aqueles que creram em Cristo serão levantados para desfrutar da vida eterna, da felicidade e da comunhão, e aqueles que não creram em Cristo, seja por ignorância ou rejeição consciente, serão levantados para sofrer tortura e insanidade eterna no fogo do inferno.
Embora seja simples, essa mensagem do evangelho possui um poder incalculável, um poder que nenhuma religião ou filosofia não cristã pode rivalizar ou imitar. Seu poder é visto em nossas vidas diárias e nos relacionamentos. Aclamamos por sua capacidade de libertar de poderes escravizantes, desde o alcoolismo até a homossexualidade. Convince mães a poupar seus próprios filhos não nascidos em vez de conspirar para matá-los. Satanás diz a elas que têm o direito de matar seus filhos porque eles estão em seus corpos: "Mate-os! Mate-os! MATE-OS!" Mas Jesus Cristo diz a elas que, porque as crianças estão em seus corpos, essas mães têm uma obrigação especial de guardar e cuidar dos pequeninos. Nossos corpos não nos pertencem, mas a Deus. Assim, o evangelho transforma mulheres de assassinas em protetoras. Como podemos enumerar seus muitos benefícios? Restaura casamentos quebrados por egoísmo, negligência e imoralidade. Acaba com a discriminação racial, e ao mesmo tempo repreende a mentalidade de vítima. Incute um forte ética de trabalho. Admoesta-nos a apreciar a criação como obra de Deus. Diminui as taxas de criminalidade. Defende a justiça e a integridade. Cuida dos órfãos, viúvas e doentes. Constrói uma nação.
Acima de tudo, o evangelho salva homens e mulheres da ira de Deus, do lago de fogo e de sua própria depravação e tolice. Os leva para as alegrias do céu, onde o amor e a verdadeira adoração florescerão para sempre. Introduz a luz de Jesus Cristo em um coração de trevas e o enche de misericórdia e compaixão. Nenhuma outra mensagem pode realizar isso. A ciência e a filosofia do homem são impotentes para melhorar a humanidade e salvar a alma, e as religiões não cristãs não sabem como falar sobre tudo isso. A fé cristã não é apenas a maior força, mas é a única força para o bem no mundo. Todas as coisas justas e excelentes vêm da fé cristã, e todas as coisas más, vergonhosas e repugnantes vêm de pessoas e ideias não cristãs.
Na sabedoria de Deus, Ele confiou a propagação do evangelho a homens e mulheres crentes, e depositou esse tesouro em vasos vulneráveis, em recipientes ordinários. Como Paulo explica, isso é "para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós." Cristãos genuínos e ministros fiéis do evangelho frequentemente enfrentam duras perseguições, contratempos e aparentes falhas. Suas deficiências são óbvias e seus erros são abundantes. São desprezados e ridicularizados, e suas boas intenções frequentemente não vingam. Sangram quando são feridos, e se cansam quando trabalham demais. Isso não indica desaprovação de Deus, nem sugere que Ele negligencie seu próprio empreendimento; antes, Ele ordenou que os mensageiros do evangelho não fossem transformados em seres celestiais, mesmo como os anjos de Deus - isto é, não neste momento - para que permaneça evidente que o poder da fé cristã vem de Deus e não de nossos talentos naturais e recursos.
Os cristãos nunca devem tropeçar nos problemas e limitações que enfrentam no ministério, mas devem adotar a visão do apóstolo. Ele enfrentou perigos e ataques que o teriam esmagado se não fosse pela fidelidade de Deus, que o livrou vez após vez e o sustentou em suas dificuldades. Portanto, recusamo-nos a nos envergonhar quando somos difamados, perseguidos e humilhados; em vez disso, gloriamo-nos em nossas fraquezas para que o poder de Jesus Cristo se torne ainda mais evidente. Paulo pregava a fé cristã não porque tornava a vida fácil e confortável para ele. Ele pregava porque cria, porque sabia que era verdadeira e importante. Da mesma forma, também nós cremos, e por isso falamos.
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